Cerca de 15% da população sofre com problemas na tireoide que, claro, atinge também servidores da categoria. Por este motivo, o SIFUSPESP abre espaço para o artigo publicado pela Coordenação GA Cipa Cro com esclarecimentos importantes sobre a doença.
Hipotireoidismo
O hipotireoidismo pode ser definido como o estado clínico que resulta da quantidade insuficiente dos hormônios produzidos pela glândula tireóide, localizada na base do pescoço. Na doença a glândula não produz quantidade suficiente dos hormônios triiodotironina (T3) e tiroxina (T4), que tem a função de estimular o metabolismo das células do nosso corpo.
A doença é muito comum em todo o mundo, sendo estimado que cerca de 10% das mulheres tenham algum grau de disfunção da tireóide, muitas delas ainda sem conhecimento deste fato. Como os hormônios da tireóide são fundamentais para o metabolismo, ocorre uma diminuição geral da atividade do organismo: diminui a atividade cerebral e a freqüência cardíaca; o paciente pensa lentamente, sente mais frio e tem tendência à depressão; há maior deposição de líquidos no corpo, causando o edema característico da doença; ocorre aumento de peso; a pele fica seca e fria; os reflexos se tornam mais vagarosos; surgem alterações menstruais e pode também ocorrer alterações na libido e na potencia dos homens.
Independentemente da causa do hipotireoidismo, o tratamento é feito com a reposição hormonal, na forma de comprimidos orais que devem ser ingeridos diariamente. A dose da medicação varia de acordo com cada caso e sempre deve ser definida pelo médico.
Maiores informações sobre a doença, seus sintomas, causas e também sobre o tratamento podem vistas no site da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia no endereço http://www.endocrino.org.br/10-coisas-que-voce-precisa-saber-sobre-hipotireoidismo/.
Programa de Relacionamento
Centro de Promoção e Proteção
à Saúde do Servidor - Prevenir/Iamspe