Os agentes de segurança penitenciária(ASPs) que trabalham no Centro de Progressão Penitenciária(CPP) de Jardinópolis, alvo de uma rebelião e da fuga em massa de pelo menos 500 detentos do regime semiaberto na quinta-feira, 29/09, receberam hoje os diretores do SIFUSPESP para fazer reivindicações que visem a ampliar a segurança da unidade. A diretoria do CPP também participou da reunião.
Entre as exigências dos servidores está a seleção prévia dos sentenciados transferidos para o CPP, já que segundo os ASPs muitos deles já possuem histórico de fugas de outras unidades onde também cumpriam pena no semiaberto. Os funcionários também exigiram a nomeação de Agentes de Escolta e Vigilância Penitenciária(AEVPs) como forma de impedir novas fugas.
SIFUSPESP enfrenta dificuldade para entrar no CPP
Antes de conseguir entrar na unidade e falar com os funcionários, os diretores do SIFUSPESP enfrentaram uma espera de pelo menos duas horas devido à falta de colaboração da Secretaria de Administração Penitenciária. O entrave causado pela SAP foi alvo de críticas do sindicato durante uma entrevista para a TV Record, em frente ao CPP.
O diretor de formação do SIFUSPESP, Fábio Jabá, destacou que foi a união da equipe de funcionários que manteve a unidade de Jardinópolis em pé após a rebelião e a fuga de grandes proporções. Segundo o governo do Estado de São Paulo, até o momento, 335 fugitivos já foram recapturados e transferidos para outras unidades. O Palácio dos Bandeirantes não divulgou o números exato dos detentos que permanecem foragidos.