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Após 5 meses, servidores ainda não têm resposta sobre a investigação aberta

valparaiso

O Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional de São Paulo (Sifuspesp) esteve na última sexta (20/02) na Penitenciária de Valparaíso. Depois da explosão que feriu gravemente um Agente de Segurança Penitenciária (ASP), o Sifuspesp realizou várias reuniões com o coordenador da Croeste, Roberto Medina e funcionários da penintenciária, e protocolou denúncias na própria coordenação, na Corregedoria e na Secretaria de Assuntos Penintenciários (SAP), solicitando uma investigação do caso (conforme noticiado aqui no site: http://sifuspesp.org.br/index.php/materia-4/2832-230914valparaiso.html e http://sifuspesp.org.br/index.php/materia-1/2841-260914-sindicato-pede-intervencao-na-penitenciaria-de-valparaiso.html)

Após 5 meses das denúncias, os servidores solicitaram uma reunião com o sindicato, para exigir das autoridades competentes o resultado das investigações. Os diretores de Formação do Sifuspesp, Fábio Jabá, e “Na reunião realizada na frente da unidade, os servidores deixaram bem claro o descontentamento, avaliam que se a investigação fosse contra um trabalhador o andamento seria outro”, relata Riomar.

O Sifuspesp protocolará um ofício cobrando o resultados das investigações e solicitará uma reunião com o Coordenador. Outros temas também devem ser discutidos, como o número de Agentes de Escolta e Vigilância Penitenciária (AEVPs) da unidade, que deveriam ser 51 pelo módulo padrão, mas somente 41 trabalham na penitenciária, além de problemas novos que surgiram após as denúncias.

Os servidores da Penitenciária estão de parabéns pela organização no local de trabalho. Este modelo deve ser copiado por todas as unidades. O sistema prisional de São Paulo está falido e fica evidente que as soluções se encontram nas mãos daqueles que trabalham e conhecem de perto os problemas”, comenta Fábio Jabá. “Ainda falta a sensibilidade dos superiores em ouvir os trabalhadores em cada unidade prisional. Ninguém é o dono da verdade, trabalhamos em conjunto e fica evidente o que a falta de diálogo pode causar. Já somos penalizados diariamente pela superlotação , falta de funcionários, e quando o diálogo e o respeito não fluem por parte dos superiores dificulta ainda mais o trabalho de quem executa as tarefas do cotidiano”, completa o diretor de Formação.

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