Em entrevista concedida à revista Época e publicada na última segunda-feira(09/05) o promotor Lincoln Gakiya, do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado(GAECO) fez críticas à Justiça de São Paulo por não acatar, em 2013, denúncia que pedia a prisão imediata de 175 pessoas e a transferência para o Regime Disciplinar Diferenciado(RDD) de 35 detentos acusados de integrar o Primeiro Comando da Capital(PCC).
A investigação liderada por Gakyia, que durou três anos e meio, foi considerada a mais robusta denúncia contra a facção feita no Brasil.
Gakyia ainda afirmou que apesar de estar mais organizado e com mais dinheiro em caixa, o PCC seria incapaz de promover atualmente um ataque nos mesmos moldes dos ocorridos em maio de 2006 em São Paulo. "Aquela foi uma ação impulsiva, em que eles perderam mais do que ganharam, não só dinheiro, armamento e integrantes, mas também apoio popular", destacou o promotor, que considera o PCC uma organização "pré-mafiosa".
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