Os diretores do Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo Adriano Rodrigues, Geraldo Arruda e José Ricardo Mesiano realizaram visita à Penitenciária e ao Complexo de Itapetininga na última sexta-feira (25).

Durante a conversa com os funcionários, os sindicalistas constataram o que não é novidade para ninguém a respeito do sistema prisional paulista: a superlotação carcerária.

Devido ao grande número de presos o estresse só aumenta tanto para os detentos quanto, principalmente, para os servidores. Por isso, o corpo funcional solicitou atenção especial do SIFUSPESP em relação ao funcionário que acompanhava os dois presos que fugiram na semana passada. Os presos saíram em um caminhão de uma empresa que funciona dentro da unidade.

Os servidores da unidade contaram aos dirigentes sindicais que o funcionário está em tratamento por conta de problemas neurológicos. Ele estava internado, mas, mesmo pagando o IAMSPE, precisa se deslocar de Sorocaba para São Paulo para conseguir atendimento médico, pois na região nenhum hospital dispõe desse tipo de atendimento. Os diretores se comprometeram a dar amparo ao agente.

Além disso, na PII também traz preocupação por causa de suas condições estruturais. Isso por que necessita urgentemente de reforma nas instalações elétricas e sanitárias, o que compromete a saúde do corpo funcional.

CR DE ITAPETININGA

Da mesma forma que acontece em outros CRs, Itapetinga não possui verba própria. Assim, sempre que há necessidade de recursos é preciso recorrer à gestora da PII - um modelo que vive de improvisos (exemplo: os puxadinhos do sistema prisional). Além das condições mecânicas do bonde estarem péssimas, em que a porta se abre sozinha pondo em risco a vida dos funcionários e dos detentos.