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Preocupados com a falta de política do governo do estado com o sistema penitenciário, a diretoria do SIFUSPESP se encontrou na manhã desta terça-feira, 24, com dirigentes sindicais nacionais e estaduais da Central Única dos Trabalhadores, para debater um plano de política voltado para o sistema prisional.

O Diretor do Departamento de Política e Organização Sindical da CUT nacional, Jacy Afonso e o Coordenador do Departamento de Organização Sindical de São Paulo, Antônio de Souza Ribeiro, se reuniram na sede da CUT na capital com o Tesoureiro Geral, Gilberto Machado, acompanhado do o Secretário Geral do SIFUSPESP João Alfredo de Oliveira.

Os dirigentes sindicais do SIFUSPESP demonstraram a preocupação do sindicato com a categoria, uma vez que o governo está deixando sucateado todo o sistema prisional. "O governador virou as costas para nós. Na parte física, há pouco investimento na preservação e manutenção das unidades prisionais. Na parte humana, a cada dia diminui mais o quadro funcional, forçando os agentes que estão em serviço a jornadas sub-humanas", lamenta o Secretário Geral do SIFUSPESP 
Jacy Afonso respondeu que a CUT tem estado muito preocupada com a questão da segurança pública e tem a consciência de que, se algo não for feito em um espaço curto de tempo, estaremos à beira do caos. É com esta preocupação que a CUT tem incentivado discussões e debates em seus setoriais voltados à segurança pública e às questões penitenciárias.

O governo do estado não tem se preocupado em criar uma política pública voltada para o setor penitenciário. Há atraso na construção de unidades prisionais, não há contratação de número adequado de servidores, estão fazendo reforma nas unidades para aumentar a capacidade de presos sem que haja aumento do corpo funcional. Diante deste cenário, os novos agentes já estão entrando no sistema com o nível de estresse muito elevado.

Ficou acordado um aprofundamento deste debate com a CUT, onde serão feitos encaminhamentos, traçando como parâmetro a visão do DEPEN que reza a criação de unidades prisionais mais compactas, ou seja, com o máximo 380 presos, para que de fato se consiga uma ressocialização do detento e melhor condição de trabalho ao funcionário do sistema prisional. 

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