As reformas de ampliação não sanam o problema de superlotação das unidades. Para piorar, a Secretaria colocou na área ampliada regime adverso ao que algumas unidades foram construídas. Quando o puxadinho divide a unidade em dois regimes distintos, não é contratado um corpo funcional específico para a unidade recém=criada. "Isso faz com que o corpo funcional seja dividido, o que prejudica mais ainda os funcionários lotados nestas unidades", afirma o Secretário Geral do SIFUSPESP, João Alfredo.
A falta de estruturas administrativas especializadas em muitos estados e a ausência de ferramentas de planejamento estratégico que orientem a política são elementos que comprometem a autonomia administrativo-financeira do sistema penitenciário e a própria execução das políticas. Assim, os modelos de financiamento e gestão da política criminal e penitenciária devem ser construídos com foco na participação, na prevenção à criminalidade e na promoção de segurança.