Sempre que o governo precisa arrecadar fundos ataca em 1º lugar o salário do funcionalismo. Ao mesmo tempo, aumenta a dificuldade para que o servidor, que contribuiu por toda uma vida, usufrua dos benefícios. Um exemplo claro é a aposentadoria máxima de um ASP. Hoje, para chegar no último nível da carreira o agente precisa ter, em média, 42 anos de serviço. Este tempo é considerado muito longo pelo SIFUSPESP, que luta por uma diminuição de 8 para 5 classes, para que a maioria dos servidores consiga se aposentar em último nível.
Outras missões de luta para o Ato Público do dia 06 de setembro são:
- Conseguir a aposentadoria especial de 25 anos para as servidoras.
- Redução dos requisitos para a conquista da aposentadoria especial para ambos os sexos.
- Programa de reenquadramento funcional do servidor vítima de acidente - para servidores que sofreram algum acidente e não desejam se aposentar, mas sim continuar sendo servidor do sistema prisional.
Estar presente no ato público é a forma mais legítima de reivindicar as necessidades da categoria. São muitas as lutas travadas, pois são muitos os problemas do sistema prisional. O governo do estado de São Paulo não demonstra nenhum interesse pelos servidores, tão pouco os aposentados. "Só não pode ir quem já morreu ou quem não tem condições físicas de comparecer. Todos os outros devem participar", convoca Antonia Maria Ribeiro de Angelis, a Toninha de Avaré.