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Unidade foi palco de assassinato de chefões do PCC em junho deste ano.

 

Anteontem, durante a contagem dos presos do raio 4 da Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, um preso agrediu um Policial Penal com um soco no olho.

O Policial se aproximou da cela para certificar-se da contagem quando foi atingido por um violento soco no olho esquerdo. O soco provocou um corte entre o globo ocular e o osso do crânio.

Esta é uma triste realidade enfrentada diariamente pelos Policiais Penais em nosso estado.

Uma pesquisa realizada pelo SIFUSPESP demonstra que um Policial Penal é agredido a cada 18 horas no estado de São Paulo, a pesquisa abrangeu o período de 01 de janeiro, até 31 de maio.

Neste período, 203 Policiais Penais foram agredidos nas unidades prisionais do estado, destes 67 sofreram ferimentos.

Este ano de 2024 tem sido marcado por rebeliões, motins e fugas como os acontecidos na na Penitenciária I de Franco da Rocha e no  CPP Butantã em julho.

O quadro de deterioração na segurança e disciplina pode ser atribuído em parte ao déficit de pessoal que atualmente é o mais alto da história da Secretaria de Administração Penitenciária.

Dados do SIFUSPESP baseados em informações obtidas no Diário Oficial demonstram que a secretaria perdeu mais de 2500 Policiais Penais desde 1º de Janeiro.

Outro fator que pode ser apontado como motivação do aumento da violência são as disputas internas dentro do PCC que causaram a morte de 2 detentos pertencentes a liderança do PCC na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau em 17 de junho.

A Penitenciária 2 de Venceslau abriga lideranças da facção e é uma das poucas do estado que não se encontra superlotada, incidentes deste tipo não são comuns naquela unidade.

Em razão da agressão o GIR fez uma intervenção na unidade no dia de ontem em apoio aos Policiais da unidade.

 

 



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