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Setembro amarelo é o nome da campanha internacional de conscientização de prevenção de suicídios

Segundo a última pesquisa da Organização mundial de saúde (OMS)que data  de 2019, ocorreram  14 mil suicídios no Brasil, sem contar as sub-notificações.

No caso dos Policiais Penais o estresse inerente da profissão, somado ao afastamento familiar imposto pela falta de uma política estruturada de transferências, dificuldades financeiras e assédio moral constante agravam essa situação.

 

Lei de saúde mental faz 16 anos sem ser regulamentada

Aprovada em junho de 2007 a LEI Nº 12.622 que Institui o Programa de Saúde Mental dos Agentes de Segurança Penitenciária jamais foi regulamentada, impedindo que fosse colocada em prática, tal descaso e ilegalidade custaram a vida de muitos companheiros, que caso tivessem um acompanhamento adequado poderiam estar vivos.

Segundo a associação Brasileira de Psiquiatria:

“Sabe-se que praticamente 100% de todos os casos de suicídio estavam relacionados às doenças mentais, principalmente não diagnosticadas ou tratadas incorretamente. Dessa forma, a maioria dos casos poderia ter sido evitada se esses pacientes tivessem acesso ao tratamento psiquiátrico e informações de qualidade.”

 

Preconceito, estigmatização e falta de atendimento só agravam o quadro 

Ainda existe um grande preconceito a respeito das questões de saúde mental em nosso meio, embora pesquisas científicas demonstrem que as doenças psiquiátricas são um dos fardos da profissão de Policial Penal.Muitos que buscam tratamento ainda são estigmatizados com brincadeiras e insinuações, a isso se soma o fato de que falta estrutura no IAMSPE para o atendimento adequado e que o DPME várias vezes impõe normas burocráticas irregulares buscando restringir o direito desses trabalhadores, o que acaba agravando o quadro de sofrimento psíquico.

 

Acolhimento e solidariedade

Apesar de muitos falarem da desunião de nossa categoria, nos momentos de dificuldade sempre nos unimos, seja em uma rebelião, quando um de nós precisa de ajuda, seja nas lutas. Quando falamos de um momento tão quanto um crise que possa levar a ideação suicida podemos fazer a diferença simplesmente ouvindo:

 

Ser o ombro amigo de alguém que está em crise suicida pode salvar vidas.

Quando uma pessoa está em crise, ela se sente sozinha e isolada. Se alguém se aproximar e oferecer ajuda, ela pode se sentir mais confortável em compartilhar seus sentimentos.

É importante que o "ombro amigo" esteja disponível para ouvir sem julgar ou dar conselhos. A pessoa que está em crise precisa sentir que é ouvida e compreendida.

Aqui estão algumas dicas para ser um "ombro amigo":

  • Ofereça sua ajuda de forma sincera e genuína.
  • Escute com atenção e empatia.
  • Não julgue ou dê conselhos.
  • Deixe a pessoa saber que você está lá para ela.

CVV uma ferramenta de apoio

Uma das ferramentas desenvolvidas pela campanha Setembro Amarelo é o Centro de Valorização da Vida(CVV). A organização atende a qualquer pessoa que solicite auxílio, por telefone ou chat, 24 horas por dia, em um movimento de escuta que cria um ambiente solidário e de cuidados, certamente responsável por preservar muitas histórias e fazer com que elas continuem em frente.

O acesso pode ser feito pelo site www.cvv.org.br ou pelo número 188. As ligações são gratuitas e estão disponíveis 24 horas por dia.

Também está disponível uma cartilha sobre prevenção de suicídios.

https://setembroamarelo.org.br/s23/wp-content/uploads/2023/08/cvv-cartilha.pdf

Procure ajuda e conte com o SIFUSPESP!

 

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