O faixa preta Raul Fernandes Almeida chegou à vitória no último final de semana, e agora se prepara rumo a desafio no octógono do MMA, em março
por Giovanni Giocondo
O policial penal Raul Fernandes Almeida alcançou o patamar máximo da Taça Internacional São Paulo de Jiu-Jitsu ao conquistar a medalha de ouro entre os faixas preta Master Pesadíssimo. A vitória aconteceu no último final de semana, durante a disputa realizada na capital paulista.
O servidor é remanescente do concurso da carreira de agente de escolta e vigilância penitenciária(AEVP) de 2014, e iniciou sua trajetória na Secretaria de Administração Penitenciária(SAP) em dezembro de 2022, quando assumiu a função na Base de Escolta de São Paulo.
Aos 32 anos, Raul Fernandes Almeida entrou para o universo do jiu-jitsu em 2008, ainda em Goiás, seu Estado natal, onde também já havia atuado no sistema prisional, mas como vigilante terceirizado, trabalho que exerceu durante seis anos.
Além do título conquistado neste mês de janeiro, o policial penal também já é bicampeão brasileiro, bicampeão sul-americano, campeão sul-brasileiro e campeão Centro Oeste na modalidade, que também o levou à conquista do Mundial NOGI pela federação CBLP, que acontece em Fortaleza, capital do Ceará.
Para além do jiu-jitsu que já o consagrou, Raul agora busca alçar voos ainda mais altos em outra batalha de altíssima competitividade. É o MMA, que tem se tornado febre entre os lutadores mais qualificados de inúmeras artes marciais em todo o mundo.
O policial penal já subiu ao octógono por nove ocasiões como profissional, e completará a décima contenda em março, quando busca solidificar sua carreira esportiva e treinar para outros desafios que ainda estão por vir, sobretudo quando mestres em outras lutas estão frente à frente e colocam à prova todas as suas habilidades, técnicas e resistência.
Para o SIFUSPESP, a valorização dos atletas que fazem parte dos quadros da SAP é uma maneira inigualável de mostrar à população paulista o quão preparados estão os servidores que zelam pela sua segurança, tanto no que se refere à sua saúde física quanto na capacidade que possuem para lidar com quaisquer tipos de situações de crise que ocasionalmente venham a se materializar no sistema prisional.