Uma mulher de 32 anos foi impedida de entrar no Presídio Evaristo de Moraes, em Sena Madureira, com 21 celulares escondidos dentro de um colchão. O flagrante, feito pelos agentes penitenciários, ocorreu nesta sexta-feira (05/10), dia em que os parentes entregam produtos aos presos que não recebem visita.
Ao verificarem o colchão, os agentes encontraram 16 pacotes enrolados em papel-carbono e fita isolante. Além dos aparelhos celulares, foram achados mais quatro carregadores, três pendrives e sete cabos. De acordo com um agente penitenciário, que preferiu não se identificar, a mulher relatou que não sabia que o colchão estava “recheado” com os celulares.
O agente destacou que o flagrante foi resultado de um trabalho de investigação do setor de Segurança e Inteligência do presídio de Sena Madureira, que já havia recebido informação de que o material seria enviado à unidade prisional.
A mulher recebeu voz de prisão e deve ser levada para a delegacia da cidade do interior do Acre para os procedimentos. De acordo com o agente, o preso que receberia o material apreendido também já foi identificado.
Fonte: G1
Foto: Divulgação
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No Paraná, motim iniciado nesta quinta-feira envolve pelo menos 90 detentos e um agente é mantido refém
Uma série de rebeliões por presídios do Brasil aconteceram nos últimos cinco dias. Os funcionários das penitenciárias onde os motins ocorreram ainda encontram-se em estado de alerta. No dia 28/09, uma rebelião em Santa Izabel, região metropolitana de Belém/PA, no Centro de Recuperação Penitenciário do Pará II (CRPP II). Quatro agentes penitenciários foram feitos reféns após uma tentativa de resgate na unidade prisional.
No dia 02/10, Distrito Federal, doze presidiários ficaram feridos durante um princípio de rebelião no Centro de Inserção Social (CIS) de Luziânia. O tumulto iniciou, segundo a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGPA), após os agentes prisionais iniciarem revistas nas celas e os presos resistirem à ação.
Já no Tocantins, no presídio Barra da Grota, em Araguaína, na mesma data, seis pessoas foram feitas reféns, quatro ficaram feridas e foram deixadas para trás. Uma professora e o chefe do plantão da unidade foram levados pelos criminosos. Ao todo, 28 presos escaparam pela porta da frente da unidade. Dez morreram em confronto com a polícia. A rebelião teve duração de 28h, tendo fim na manhã de quarta-feira, 03/10.
Veja a repercussão na imprensa:
Paraná em alerta neste momento
Um agente penitenciário está sendo mantido como refém por detentos da Penitenciária Estadual de Maringá, no Paraná, em decorrência de uma rebelião iniciada na manhã desta quinta-feira, 04/10.
Os detentos atearam fogo a colchões na galeria onde estão reclusos 90 sentenciados. A unidade prisional possui capacidade para 360 presos, mas atualmente está com 455. As demais galerias não estão envolvidas no motim.
De acordo com informações da Polícia Militar, que está no local, o agente chegou a desmaiar depois de inalar fumaça. Por esse motivo, uma viatura do Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate) entrou no local para que um médico fizesse o atendimento do funcionário. Apesar do desmaio, o estado de saúde dele é bom, de acordo com informações do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná(Sindarspen), que acompanha todo os desdobramentos da rebelião.
Uma equipe do Serviço de Operações Especiais do Departamento Penitenciário Nacional(DEPEN) está a postos para intervir caso seja necessário.
O Sindarspen solicitou ao DEPEN que interrompa as movimentações de presos nas unidades prisionais do Estado até que o motim seja encerrado em Maringá, e pede aos agentes de todo o Paraná que se mantenham alertas enquanto o pedido não for atendido.
Leia o MANIFESTO SIFUSPESP em: https://sifuspesp.org.br/images/documentos/outros/Anlise-das-sugestes-ao-sistema-prisional-brasileiro.pdf
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