O Estado do Ceará passa por uma grave crise na segurança pública. Conforme tem divulgado a imprensa, trata-se de retaliações da parte das facções criminosas, que inclusive se uniram - Primeiro Comando da Capital (PCC) e Comando Vermelho (CV) - contra determinadas decisões no governo. O Governador Camilo Santana (PT), entretanto diz que não vai ceder às ações das facções, pelo contrário vai endurecer.
Há cerca de uma semana, uma série de ataques criminosos, ou seja, incêndios contra ônibus, bancos, prefeituras, comércios e prédios público têm acontecido, tendo iniciado no dia 2 de janeiro em Fortaleza e espalhado pelo interior do Estado. A imprensa contabilizou 171 ataques em 42 dos 184 municípios cearenses.
Para tentar conter a onda de violência em Fortaleza e no interior, o estado recebeu o reforço de tropas da Força Nacional e de policiais da Bahia. O governador Camilo Santana (PT) anunciou que 21 membros de facções criminosas presos no Ceará foram transferidos para presídios federais após os ataques.
Após ataques no Ceará, a Força Nacional foi enviada para reforçar a segurança. Ações criminosas começaram em Fortaleza e se espalharam para o interior. Para o governador os ataques criminosos são uma reação a uma "ação forte que o governo está realizando dentro do sistema prisional" e o governo não vai recuar.
Veja a cronologia dos ataque pelo link:
https://g1.globo.com/ce/ceara/noticia/2019/01/07/veja-a-cronologia-dos-ataques-no-ceara.ghtml
A exemplo do Ceará, Pará e Espírito Santo também tem passado por situação semelhante relacionadas à ataques do crime organizado. Nesta quarta-feira, 09/01, o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB) pretende pedir ajuda ao governo federal, para tratar do reforço da segurança, conforme o portal de notícias “o Globo”. https://oglobo.globo.com/brasil/a-exemplo-do-ceara-para-espirito-santo-pedem-ajuda-federal-para-seguranca-23356877
Já o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB) fez o pedido do envio de 500 homens da Força Nacional para impedir o avanço da criminalidade. O pedido encontra-se em análise. O Pará sofre de ondas de violência desde o ano passado.
Acompanhe os acontecimentos no Ceará: