Do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) de Pacaembu, na região de Adamantina, tinha 60 anos e trabalhava como oficial operacional desde que a unidade foi inaugurada, no final de 2001.
Para além dos muros do CPP, um pai dedicado à família e religioso, muito engajado na comunidade de sua igreja e fã das músicas de louvor.
Após período de internação entubado num hospital de Osvaldo Cruz, Dantas não resistiu ao vírus e morreu em 5 de junho, deixando esposa, três filhos e netos.
No trajeto do hospital até o Cemitério Municipal Pacaembu, o carro funerário passou em frente ao CPP, de onde os colegas do oficial operacional saíram e fizeram uma homenagem com uma salva de palmas na despedida à Dantas.
Nas dezenas de mensagens de condolências postadas nas redes sociais do sindicato, amigos e familiares destacam Dantas como “pessoa maravilhosa” e que “cumpriu sua missão” na jornada da vida.
Mais conhecido como Guardão, o policial penal trabalhava desde 2012 no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Suzano.
Com 47 anos e solteiro, Souza tinha dezenas de cursos de treinamento e manuseio de armamento. Antes do CDP de Suzano, também havia trabalhado no CDP de Caraguatatuba.
Sentiu os primeiros sintomas da COVID em 24 de maio, foi internado no dia seguinte e acabou falecendo no dia 26.
Além de um irmão e uma irmã, Guardão e seu trabalho exemplar ficam na memória dos muitos colegas no sistema prisional
Da Penitenciária de Andradina, completaria 57 anos em agosto, era casado e com filhos, chamado de “marido herói” pela esposa ao destacar o papel do policial penal para a segurança da sociedade.
Morador da cidade de Castilho e corinthiano, tinha mais de 20 anos de sistema prisional. Internado num hospital em Ribeirão Preto, faleceu na noite de 21 de maio. Do legado que deixa, os colegas destacam sua amizade e a honradez com que desempenhava seu trabalho.
“Combateu o bom combate, acabou a carreira, guardou a fé. Desde agora a coroa da justiça lhe está guardada”, destacou uma colega em mensagem à família de Manoel.
Benedito Antônio Angelino##
Carinhosamente conhecido como Maguila, o policial penal era da Penitenciária I de Avaré e fazia parte do Grupo de Intervenção Rápida (GIR) 3.
Com quase 30 anos de sistema prisional, no início da carreira chegou a trabalhar na Cadeia Pública do Hipódromo, no Brás, zona leste da capital, unidade extinta em 1995. Estava se preparando e na expectativa para a aposentadoria após décadas de dedicação.
Divorciado, tinha três filhos. Internado por dias em estado grave com o coronavírus, morreu na tarde de 23 de maio.
Como memória de sua vida, os colegas o ressaltam o jeito brincalhão, “amigo e um grande irmão, de coração enorme que nos deixou” e que “cumpriu com louvor toda missão que lhe foi dada”.
Morador de Martinópolis, o policial penal trabalhava na Penitenciária de Pracinha. Era prudentino, solteiro e tinha 39 anos.
Ele estava se recuperando de dengue, que evoluiu para um quadro hemorrágico e foi infectado pelo coronavírus, confirmado apenas depois do falecimento de Ferreira. O policial penal morreu em 2 de maio, na Santa Casa de Presidente Prudente, depois de passar mal enquanto fazia uma caminhada.
Um de seus amigos de infância descrevem Ferreira como uma pessoa “de coração imenso (...) que deixará saudade e grandes lembranças das alegrias e tristezas que tivemos nesse curto tempo em vivermos juntos aqui na terra!”.
Carinhosamente conhecido como Maguila, o policial penal era da Penitenciária I de Avaré e fazia parte do Grupo de Intervenção Rápida (GIR) 3.
Com quase 30 anos de sistema prisional, no início da carreira chegou a trabalhar na Cadeia Pública do Hipódromo, no Brás, zona leste da capital, unidade extinta em 1995. Estava se preparando e na expectativa para a aposentadoria após décadas de dedicação.
Divorciado, tinha três filhos. Internado por dias em estado grave com o coronavírus, morreu na tarde de 23 de maio.
Como memória de sua vida, os colegas o ressaltam o jeito brincalhão, “amigo e um grande irmão, de coração enorme que nos deixou” e que “cumpriu com louvor toda missão que lhe foi dada”.
“Professor” era como todos o conheciam, tamanho era seu conhecimento em 32 anos atuando no sistema prisional paulista.
Com 57 anos, casado e com uma filha, trabalhava na Penitenciária Feminina de Santana, na zona norte da capital, onde era Diretor de Disciplina do Pavilhão 3, e tinha atuado em outras unidades em sua trajetória, entre as quais o Complexo de Pinheiros, na zona oeste de São Paulo.
Esperava se aposentar para ir pescar depois de mais de três décadas dedicado ao trabalho. Lamentavelmente, o coronavírus tirou esta oportunidade do policial penal. Depois de duas semanas internado num hospital de São Paulo, Souza morreu em 15 de maio. É o décimo servidor penitenciário a perder a vida para a COVID-19 no Estado.
Deixe o exemplo como excelente profissional e de seu companheirismo. “Uma pessoa íntegra, humilde e que não prejudicou nenhum funcionário que trabalhou sob sua diretoria. Que Deus o tenha bem guardado no seu livro de recordação”, afirma um de seus colegas de trabalho.
Policial penal da Penitenciária de Pracinha e morador de Adamantina, no interior paulista, tinha 58 de idade e muitos anos de trajetória pelo sistema prisional, onde havia trabalhado em outras unidades, como em Parelheiros, na capital.
O diagnóstico da COVID-19 veio em 28 de abril, quando estava internado num hospital de Adamantina, sendo transferido para uma Unidade de Terapia Intensiva em Marília.
Lamentavelmente, seu quadro se agravou e Batista morreu em Marília na noite de 12 de maio, no mesmo dia dos Agentes de Segurança Penitenciária (ASPs), hoje policiais penais.
Em mensagem ao SIFUSPESP, um dos muitos colegas lamenta a morte de Batista, ressaltando o desafio dos policiais penais em meio à pandemia: “são profissionais que estão na linha de frente nesta pandemia sinistra e que têm como abandonar seu posto de trabalho porque o Brasil conta com estes guerreiros na linha de batalha”.
Rua Leite de Moraes, 366 - Santana - São Paulo /SP Cep:02034-020 - Telefone :(11)2976-4160 [email protected].