Moisés Marcos Braga
Da cidade paranaense de Janiópolis, o policial penal tinha completado 48 anos em março, trabalhava no Centro de Progressão Penitenciária (CPP) de Franco da Rocha e afirmava amar sua profissão.
No sistema prisional desde 1991, era casado, gostava de música caipira, sertaneja, fã do Trio Parada Dura, do cantor José Rico e de churrasco. Jogava capoeira e era sensível a situação das crianças, preocupado com desaparecimentos, sempre compartilhando postagens sobre o tema na tentativa de ajudar as famílias.
A confirmação da COVID-19 foi informada pelos médicos à família em 22 de abril e no dia seguinte, depois de uma mensagem de sua esposa informando sobre o estado de saúde do policial penal, foram centenas os amigos e amigas em oração, na torcida pela recuperação de Braga.
Internado em Francisco Morato, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Estadual Dr. Carlos da Silva Lacaz, o policial penal acabou não resistindo e faleceu em 25 de abril.
Entre as muitas mensagens postadas na rede social de Braga, uma prima escreveu: “Aí em cima tem muita gente que vai te receber de braços abertos (...). Você com certeza vai deixar saudades em muitos corações e será lembrado para sempre”.