Revista feita por agentes de segurança penitenciária(ASPs) impediu que duas mulheres entrassem com ácido lisérgico(LSD) e a droga sintética conhecida como K4 nas dependências da Penitenciária III de Lavínia, no último sábado(27).
Ao verificar os pertences do jumbo trazido pelas familiares dos presos, foram identificados com uma delas mais de 100 selos de LSD dentro de embalagens de cotonetes, e com a outra quatro partes do K4 disfarçadas dentro de absorventes femininos. Ambos os entorpecentes foram apreendidos.
As duas mulheres foram suspensas do rol de visitas e a direção da unidade adotou os demais procedimentos administrativos de praxe.
Inscrições vão até 7 de agosto e valem para ASPs e AEVPs, que devem comprovar, no mínimo, seis meses de efetivo exercício e 12 de residência no município do interior do Estado
por Giovanni Giocondo
Após ter sua criação oficializada por decreto na última segunda-feira (29), o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Paulo de Faria, no interior do Estado, finalmente terá reabertas as inscrições da Lista Prioritária de Transferência Especial (LPTE). A publicação foi feita no Diário Oficial pela Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) nesta quarta-feira (31). A SAP se comprometeu a inaugurar unidade no dia 3 de setembro.
Os agentes de segurança penitenciária (ASPs) e agentes de escolta e vigilância penitenciária (AEVPs) interessados em trabalhar no CDP precisam entregar até 7 de agosto o requerimento de inscrição e o documento para comprovação do efetivo exercício, ambos disponíveis no site da SAP: http://www.sap.sp.gov.br/
Para acessá-los, basta passar o mouse sobre a aba Recursos Humanos, e em seguida na opção LPT Especial - 3a fase. Uma janela se abrirá e vai solicitar a abertura de dois arquivos anexos.
O anexo II, em formato .DOC, é o requerimento a ser preenchido de próprio punho pelo trabalhador, onde deve constar nome, número de identidade e CPF, cargo e unidade onde está classificado, entre outras informações. O documento deve ainda conter a data, ser assinado e entregue ao Núcleo de Pessoal da unidade.
Já o anexo III é a planilha que atesta o tempo de efetivo exercício do agente, e deve ser elaborada pelo Diretor do Centro de Pessoal da unidade, que vai informar ocorrências como faltas e licenças.
É importante ressaltar que para ter direito à transferência para o CDP de Paulo de Faria, ASPs e AEVPs devem comprovar, no mínimo, seis meses de efetivo exercício na função e 12 meses de residência no município onde a unidade vai funcionar. Servidores classificados em caráter provisório e que aguardam pela escolha de vaga não podem participar.
A classificação na LPTE vai respeitar como prioridade o maior tempo de efetivo exercício na atual unidade de classificação de cada funcionário. Mas aqueles que foram classificados em definitivo e que exerceram serviço em caráter provisório em outra unidade vão ter esse tempo contado nessa lista.
As transferências vão respeitar o déficit de servidores na unidade de origem do servidor, de acordo com a conveniência administrativa. Caso o agente não consiga se transferir para Paulo de Faria, será inscrito na LPT quando esta estiver disponível.
Importante frisar, por fim, que servidores que respondem a Processos Administrativos Disciplinares(PADs) não terão suas transferências finalizadas. Já quem é alvo de sindicância precisará aguardar parecer da Chefia de Gabinete sobre a gravidade da infração cometida.
Unidade prisional não conta com muros nem com trabalho de AEVPs, o que facilita evasões
por Giovanni Giocondo
Com ajuda externa, dois presos conseguiram fugir do Centro de Progressão Penitenciária(CPP) de Porto Feliz, no interior do Estado, nesta segunda-feira(29). As informações foram divulgadas pela Secretaria de Administração Penitenciária(SAP).
A fuga aconteceu após os detentos romperem o alambrado de proteção superior de um dos alojamentos, subirem na laje, alcançarem a tela que limita a área da unidade e pularem para a rua. Um carro aguardava pela dupla do lado de fora da unidade e facilitou a evasão.
Um agente de segurança penitenciária(ASP) viu a movimentação e conseguiu alertar os demais funcionários sobre a fuga, mas apesar das buscas feitas pelos servidores e posteriormente pela polícia militar, até o momento nenhum dos sentenciados foi encontrado.
O caso do CPP de Porto Feliz é comum em unidades de regime semi-aberto no Estado de São Paulo. Com alambrados no lugar de muros, se tornam alvos fáceis tanto daqueles que querem sair quanto de criminosos que arremessam objetos ilícitos para dentro.
Simultaneamente, não contam com o apoio fundamental dos agentes de escolta e vigilância penitenciária(AEVPs). Esses profissionais, armados e com atenção redobrada sobre as muralhas, flagram qualquer movimentação suspeita e as impedem, caso necessário.
O SIFUSPESP segue pleiteando junto à SAP a instalação de muralhas e a nomeação de novos AEVPs para atuar nos Centros de Progressão Penitenciária com o objetivo de melhorar a segurança das unidades.
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