Com a “greve branca” ordenada pelas facções, detentos se recusaram a cumprir ordens, cercaram e agrediram servidores. Para manter o controle da situação diante do déficit de funcionários, plantões chegaram a 36 horas de trabalho e SIFUSPESP quer providências da SAP

 

Por Redação - SIFUSPESP

Policiais penais do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) "Dr Rubens Aleixo Sendin", de Mongaguá, foram agredidos por presos na noite desta quinta-feira (12). 

Com o anúncio da “greve branca” dos presos, ordenada por facções criminosas, detentos começaram a questionar o cumprimento de ordens, cercaram e agrediram policiais penais, um deles ferido com gravidade no rosto. Os servidores também foram impedidos de fazer a blitze, que ocorreria em somente em um das três alas do pavilhão.  

Houve início de tumulto na unidade, controlado com a ação rápida dos policiais penais. Diante da “greve branca”, se agrava ainda mais o problema do déficit de servidores no sistema prisional, com trabalhadores penitenciários chegando a plantões de 36 horas.

As agressões ocorrem num cenário de insegurança que se agrava, com o assassinato de dois policiais penais mortos a tiros em São Paulo em menos de uma semana. 

O SIFUSPESP há tempos vem denunciando a gravidade do déficit de servidores, reivindicado nomeação de concursados com urgência, e vai enviar ofício novamente cobrando providências junto à Secretaria de Administração Penitenciária (SAP). 

A direção do sindicato também está de plantão para o recebimento de denúncias, prestar apoio e assistência à categoria. O canal do plantão de atendimento é por mensagem pelo Whatsapp Oficial: (11) 99339-4320