Caso aconteceu na quarta-feira (29) e pode ter sido obra da companheira do detento, que teria trazido arma para dentro do centro médico


Um detento internado no Hospital das Clínicas de Marília conseguiu fugir do local após render o agente de segurança penitenciária (ASP) que fazia a sua vigilância nesta quarta-feira (29). A suspeita é que o preso tenha utilizado uma arma trazida ao local por sua esposa, que tinha autorização judicial para fazer a visita diariamente.

O sentenciado estava no local desde 26 de abril e, de acordo com os relatos do agente, sacou a arma - que estava escondida - quando pediu para ir ao banheiro e teve as algemas retiradas, este último o procedimento padrão do trabalho do ASP nessas situações. Posteriormente, o preso deixou o hospital e segue foragido.

De acordo com o Departamento Jurídico do SIFUSPESP, a escolta do preso no caso é obrigação do ASP por ser um ambiente interno (hospital) e se tratar de questão humanitária, reconhecida pela Justiça.

Porém, como houve ameaça iminente à vida do servidor, não pode ser configurada falta disciplinar, que só aconteceria em caso de facilitação ou abandono da função.