Integrantes da Comissão Consultiva Mista do instituto também se reuniram com superintendente para apresentar propostas que visam mudanças na gestão interna a partir do ano que vem

 

O governo de São Paulo autorizou, mediante decreto publicado no Diário Oficial do Estado da última quinta-feira, 07/12, a abertura de crédito suplementar da ordem de R$15 milhões para o orçamento da Seguridade Social destinado ao Instituto de Assistência Médica do Servidor Público Estadual(IAMSPE) em 2019.

De acordo com o diretor de Saúde do SIFUSPESP, Luiz da Silva Filho, a expectativa é que a medida possa oferecer um pequeno alívio nas despesas correntes do instituto, mas que uma mudança robusta nas contas só vai acontecer quando o governo se comprometer a equiparar o financiamento feito atualmente pelos próprios servidores públicos.

Por outro lado, a Comissão Consultiva Mista(CCM) do IAMSPE promoveu na sexta-feira um encontro com a superintendente do instituto, Maria das Graças Barbosa da Silva, para estabelecer emendas a serem feitas ao Projeto de Lei Complementar que promove mudanças no orçamento e na gestão do instituto a partir do ano que vem.

Na reunião, os servidores apresentaram propostas de mudanças na contrapartida financeira a ser feita pelo governo do Estado, com sinalização positiva por parte do IAMSPE, mas ainda sem definição de qual será a porcentagem desse repasse financeiro.

Outra ideia acatada pela superintendente é a de que os servidores comissionados possam continuar contribuindo e terem acesso aos serviços de saúde do instituto mesmo após se aposentarem.

Mudanças efetivas na organização do instituto estão por hora descartadas. A administração do IAMSPE não concorda que o conjunto do funcionalismo seja responsável pela escolha do superintendente.

Os integrantes da CCM  ainda buscam a paridade na representação dentro do órgão, assim como pleiteiam que a comissão passe a ser deliberativa e, assim, o funcionalismo possa ter suas propostas realmente colocadas em prática para benefício da coletividade dos trabalhadores e seus familiares. A medida, porém, ainda carece de análise por parte da superintendência.