Uma comissão do Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional de São Paulo (SIFUSPESP) da regional de Bauru reuniu-se com o  diretor da Vara de Execuções de Bauru no Decrim Juiz diretor Dr. Davi Márcio Prado Silva para falar a respeito da possível desativação do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) 3 de Bauru, no dia 20/02.

A preocupação do sindicato é com os 200 postos de trabalho dos servidores penitenciários do CPP 3. Embora a comissão tenha sido bem recebida, a reunião foi realizada “à portas fechadas”, ou seja, algumas informações são de posse do Ministério Público e estão em juízo, não podendo ser divulgadas. Entretanto, segundo o diretor jurídico do sindicato foi bastante esclarecedora a ponto de dar um direcionamento correto para as próprias ações, a fim de garantir o bem dos servidores do CPP3.

“Tivemos a oportunidade  de abrir o diálogo sobre a importância das condições de trabalho onde a superlotação é um dos principais vetores que propícia a dificuldade de fiscalização, monitoramento e toda falta de condições de trabalho para os servidores penitenciários. Foi um espaço aberto muito importante. A partir daqui sabemos o melhor caminho a traçar, com um planejamento mais exato para solucionar este problema”, afirmou Wellington Braga de Oliveira, diretor jurídico do Sifuspesp.

Além do diretor jurídico, participaram da reunião a vice-presidente do Márcia Ferraz Barbosa e o primeiro secretário Reinaldo Duarte Soriano.

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Ato contra a Reforma da Previdência

O SIFUSPESP participou do ato contra a reforma da previdência do governo Michel Temer(PMDB),  realizado no começo da semana, dia 19/02. O sindicato foi representado pelo diretor Jurídico Wellington Braga e por seu primeiro secretário Reinaldo Soriano.O ato envolveu trabalhadores e trabalhadoras de várias categorias e movimentos sociais.

“Reafirmamos que somos contra a reforma da previdência e demais retiradas de direitos dos trabalhadores. A reforma da previdência  precariza ainda mais as condições de trabalho dos trabalhadores e trabalhadoras uma vez que aumenta o tempo de contribuição e idade para se aposentar, coloca todos os trabalhadores num regime de servidão, pois muitos podem falecer sem vir a aposentar-se. Principalmente servidores da nossa categoria que possuem uma expectativa de vida tão baixa”, afirmou Oliveira.

Segundo Soriano é necessário que os trabalhadores mobilizem-se, organizem-se e dialoguem entre si e com a sociedade. Para então ocupar as ruas, locais de trabalho, os espaços públicos assumindo uma postura, pois a situação da atual é de ataque aos trabalhadores, diante das medidas anti democráticas dos governos estadual e federal que desrespeitam os direitos básicos de todos os cidadãos.