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Evento contará com debates e seminários sobre violência, saúde e direitos das trabalhadoras, e será realizado entre os dias 17 e 19 de outubro em São Paulo

 

por Giovanni Giocondo

A Escola de Administração Penitenciária(EAP) Dr. Luiz Camargo Wolfmann promove entre os dias 17 e 19 de outubro a “Semana da Mulher Penitenciária”. Serão feitos debates, apresentados seminários e desenvolvida uma interação entre as servidoras que atuam no sistema prisional paulista. Toda a programação acontecerá no auditório da sede da EAP, que fica na avenida General Ataliba Leonel, 566, bairro Carandiru, em São Paulo.

De acordo com uma das organizadoras do evento, Gisele Angélica Silveira Rodrigues, que é Diretora Técnica III da EAP, o evento tem como principal objetivo alcançar todo o público feminino da pasta, trabalhando a partir de um olhar mais atencioso para com as profissionais da SAP, levando até elas conteúdos que possam garantir tanto a melhor qualidade de seus serviços, quanto o cuidado com a individualidade dessas servidoras.

Entre os assuntos-chave para entender o cotidiano profissional e pessoal das mulheres que foram elencados para o evento estão a Violência Doméstica, Saúde da Mulher, Mulher e Diversidade e Direitos e Conquistas de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais(LGBTs). Para se inscrever, basta acessar qualquer um dos links disponíveis na ilustração.

Para Gisele Rodrigues, a Semana da Mulher Penitenciária surge a partir de uma perspectiva de valorização dessas profissionais em suas complexidades e individualidades, demonstrando que não há mais espaço para invisibilizar a atuação dessas mulheres diante de uma sociedade que, em muitas ocasiões, se esquece da fundamental contribuição que elas têm para com o bom funcionamento do sistema prisional.

Para a coordenadora da sede do SIFUSPESP em São Paulo e região metropolitana, Maria das Neves Duarte, a Secretaria de Administração Penitenciária(SAP) acerta ao se debruçar sobre algumas das principais demandas apresentadas pelas policiais penais e demais servidoras, mas precisa garantir que essa atenção seja distribuída de maneira contínua, para que as mulheres se sintam cada vez mais protagonistas.

“O entendimento do sindicato é que existe espaço para mais atividades elementares como estas, e disposição da categoria em participar delas, porque há de fato uma demanda reprimida por se construir um sistema que respeite os direitos e ouça as queixas das mulheres que zelam pelo cumprimento da lei, reforçam a segurança das unidades e cuidam da saúde física, mental e da assistência social das presas e suas famílias. Quanto mais foco nas servidoras, melhor a nossa realidade se transformará”, expressou Duarte.

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