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Por Flaviana Serafim

O primeiro curso de cinotecnia da Polícia Penal de São Paulo teve início em 16 de dezembro, com 26 participantes na Escola de Administração Penitenciária (EAP). A primeira fase, com ensino à distância pela EAP Virtual, foi concluída em 17 de janeiro e prova realizada na última sexta-feira (31). 

O curso tem como docente Daniel Perroni Trentin e é um marco por ser o primeiro na Coordenadoria de Unidades Prisionais da Região Metropolitana de São Paulo (Coremetro) depois de mais de cinco anos, resultado da luta dos policiais penais para a conquista da formação no sistema prisional. 

A primeira etapa foi voltada à capacitação do cinotécnico, abordando toda a legislação e também os cuidados dos animais, tais como profilaxia, medicação, vacinação, vermifugação, limpeza e desinfecção do canil, entre outros. 

A formação foi realizada graças à parceria do canil do Grupo de Intervenção Rápida (GIR) 4 que esteve à frente da iniciativa junto com o canil de Mauá, responsável pelo levantamento dos possíveis candidatos em todas as unidades da Coremetro. 

Para os policiais penais o canil faz necessário principalmente diante do déficit de servidores no sistema prisional, e é importante principalmente para segurança no desembarque de presos, realização de blitz, início de motins ou qualquer tipo de desordem que possa prejudicar o andamento das unidades. 

Com três fases ao todo, a segunda etapa do curso é voltada ao adestramento de cães e tem início previsto no segundo semestre. 

Com pesar, o SIFUSPESP comunica do falecimento do policial penal Ronaldo Tupi de Paula, que morreu neste sábado (1) depois de enfrentar embate contra um tipo de câncer agressivo. 

Agente de segurança penitenciária, o policial penal começou no sistema prisional nos anos 1990, no presídio Dr. Edgard Magalhães Noronha (Pemano), em Tremembé

O sindicato aguarda outras informações para divulgar o local do velório e sepultamento do servidor. 

A direção do SIFUSPESP manifesta suas condolências aos familiares, amigos e parentes, e se coloca à disposição para prestar todo apoio necessário à família neste momento. 

 

Por Flaviana Serafim

Dezenas de concursados de 2014 para agente de segurança penitenciária realizaram ato público na manhã desta sexta-feira (31), reivindicando ao governador João Doria que faça as nomeações como determina o edital. Com faixas e cartazes, eles se concentraram desde às 7h em frente ao Palácio dos Bandeirantes, sede do governo estadual, na zona sul da capital paulista. 

A espera pelas convocações chega ao sexto ano e o prazo para as nomeações termina no final de 2020, por isso os remanescentes prometem acirrar o embate pelo direito de assumir a vaga. Muitos vieram de longe, do interior de São Paulo e até de outros Estados para somar forças e participar da manifestação. 

O ato público contou com apoio do SIFUSPESP e também teve a participação da deputada estadual Mônica Seixas, da Bancada Ativista (PSOL), que prestou solidariedade e se comprometeu a apoiar a causa. Como resultado desta articulação, foi agendada uma reunião na Casa Civil, no dia 5 de fevereiro (quarta-feira), às 14h, para tratar da questão. 

Paulo Roberto, da cidade de Casa Branca, viajou três horas do interior até a capital paulista. Desde o início da nova gestão estadual ele está na expectativa para ser nomeado “até porque o governo está demorando muito para nos chamar e o prazo está acabando. Existe um déficit de servidores no sistema prisional, o governo sabe disso e mesmo assim não chama porque a ideia é privatizar. Com isso, estão sem convocar os remanescentes do ASP 2014 e também de outros concursos”, critica. 

Marcelo Roseira viajou 12 horas de ônibus de Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo. 

“Vim em prol da luta junto com meus colegas de concurso para tentarmos pleitear nossa vaga como remanescentes e pretendemos continuar os protestos até o último minuto”, relata o concursado. 

Roseira garante que a mobilização vai continuar, “independentemente da tentativa de privatização do João Doria. Também vamos pleitear uma denúncia no Ministério Público em relação à privatização que o governador pretende porque é inconstitucional. As vagas para o sistema prisional têm que ser preenchidas por concursados e não por empresa privatizada”. 

Presidente do sindicato, Fábio César Ferreira, o Fábio Jabá, afirma que o SIFUSPESP segue apoiando os concursados e convoca os servidores que estão no sistema a também apoiar a luta pelas convocações. 

“O déficit do sistema prisional é imenso diante da falta de investimentos, dos que estão afastados por problemas de saúde e também das muitas aposentadorias que cresceram com a reforma da Previdência. A falta de servidores é um risco à toda população, além de uma precariedade cruel enfrentada pelos trabalhadores que estão no sistema”, diz o sindicalista. 

Além da participação e apoio nos protestos, o SIFUSPESP também continuará apoiando os concursados prestando assessoria jurídica gratuita, inclusive aos que desejarem entrar com ações individuais. Neste caso, basta que os interessados procurem um dos advogados que integram o Departamento Jurídico do sindicato, com atendimento em todas as regiões do Estado. Para informações sobre os locais, dias e horários de atendimento, clique aqui. 

 

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