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Por Redação SIFUSPESP

Durante os procedimentos de revista deste domingo (23), policiais penais da Penitenciária “Joaquim de Sylos Cintra”, em Casa Branca, flagraram uma jovem que tentava entrar na unidade com anotações do crime organizado escritas na camiseta da visitante. 

As anotações apareceram na imagem do scanner corporal e, ao ser questionada, a jovem confessou que trazia as informações no lado avesso da camiseta. 

A mulher está suspensa do rol de visitantes e foi encaminhada ao plantão policial para registro de Boletim de Ocorrência. O detento foi isolado e vai responder Procedimento Disciplinar.

Com pesar, o SIFUSPESP informa o falecimento do policial penal Marcus Spinelli, que morreu nesta quarta-feira (26) devido à complicação de problemas vasculares. 

Atualmente Spinelli estava na Penitenciária 2 de Mirandópolis, e já trabalhou no Centro de Detenção Provisória de Mauá. 

O velório e sepultamento ocorrerão em Três Lagoas, e o sindicato divulgará detalhes do horário e local oportunamente. 

A direção do SIFUSPESP expressa seu pesar e condolências aos familiares, amigos e parentes do policial penal e está à disposição da família para tudo o que for necessário neste momento. 

 

Por Flaviana Serafim*

Uma policial penal feminina foi feita refém por detentas da cela especial na manhã desta terça-feira (25), na Penitenciária Feminina de Guariba, no interior de São Paulo. 

Segundo informações apuradas pelo SIFUSPESP, a refém é diretora do plantão e foi agredida pelas detentas com prisão provisória que têm direito à cela especial por ter curso superior. A policial penal sofreu ferimentos no rosto, ouvido e braços.

A detenta responsável por fazer a servidora refém tem histórico de mau comportamento e já fez policiais penais reféns em outras unidades. Ela e outras três detentas foram transferidas para a Penitenciária Feminina de Pirajuí. 

A policial penal foi libertada após às 15h, encaminhada ao pronto socorro e passa bem. As detentas responderão processo disciplinar.

A PF de Guariba está entre as unidades que sofrem com o grave déficit de servidores, situação que coloca em risco as trabalhadoras e trabalhadores do sistema prisional, como o SIFUSPESP tem denunciado insistentemente ao governo estadual. 

O concurso público para agentes de segurança penitenciária (ASP) feminina foi encerrado em 2013 e o de 2017 ainda está na fase de investigação social, e é urgente a necessidade de policiais penais femininas no sistema, ressalta a direção do sindicato. 

Outro problema que agrava o quadro é a falta de Diária Especial por Jornada Extraordinária de Trabalho Penitenciário (DEJEP), medida que não resolve a questão do déficit, mas minimiza a falta de servidores. O SIFUSPESP vem cobrando a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), mas até o momento não há previsão da divulgação da DEJEP no Diário Oficial. 

*Alterado em 26/2, às 9h37, para atualização de informações.

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