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Por Flaviana Serafim

A direção do SIFUSPESP enviou ofício nesta sexta-feira (13) à Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) solicitando à SAP que suspenda as visitas no sistema prisional paulista, e que esclareça à categoria quais serão os procedimentos gerais e específicos para prevenção do coronavírus nas unidades do Estado de São Paulo. 

Com o alto risco de contaminação diante da superlotação, do elevado número de visitantes (familiares, advogados, oficiais de justiça) e da entrada de materiais externos às unidades, o sindicato insiste que todas as visitas sejam barradas pela SAP, como outros órgãos têm barrado o atendimento ao público.  

O Departamento Jurídico do sindicato estuda medidas jurídicas cabíveis, casos as medidas preventivas necessárias não sejam tomadas pelo governo estadual. 

Para barrar as possibilidades de contaminação, o SIFUSPESP reivindica ainda que a SAP garanta que o máximo de atendimentos aos detentos possam ser feitos dentro dos presídios. 

Apesar da SAP ter divulgado algumas informações à imprensa, até o momento não foi feito nenhum comunicado oficial aos trabalhadores penitenciários sobre medidas preventivas, nem sobre os procedimentos em caso de confirmação da doença entre servidores, população carcerária e visitantes. 

Por isso, entre outros questionamentos, o sindicato pediu que a SAP esclareça: quais serão as medidas quanto aos detentos e às visitas às unidades prisionais; quanto à entrada de materiais externos trazidos pelos visitantes; quanto às saídas externas de presos, pois muitos são escoltados para atendimento médico em hospitais fora das unidades prisionais. 

A SAP também precisa orientar de que forma será feita identificação e triagem de visitantes (familiares, oficiais de justiça, advogados, entre outros), bem como a de detentos para saber sobre passagem por países onde há muitos casos do coronavírus, como China, Itália e Estados Unidos.

Direitos do trabalhador

Para garantir os direitos dos trabalhadores penitenciários, o SIFUSPESP também questionou a secretaria sobre situações específicas que podem afetar a categoria, e reivindicou o fornecimento de equipamentos de proteção individual (EPIs) aos servidores e de álcool gel às unidades prisionais. 

O SIFUSPESP quer um protocolo para os servidores com doenças crônicas devido ao aumento dos riscos em caso de contaminação pelo coronavírus, como os que têm doenças respiratórias, doenças cardiovasculares e diabéticos. 

O sindicato pediu que a SAP esclareça o que será feito nos casos de servidores com gripe, doença que não permite afastamento médico, bem como a possibilidade de realização de trabalho remoto. Nos casos de suspeita de contágio pelo coronavírus, o sindicato quer que a SAP informe como fica a situação do servidor se houver determinação médica de quarentena, bem como os impactos sobre a licença-prêmio e quinquênio. 

Com a “greve branca” ordenada pelas facções, detentos se recusaram a cumprir ordens, cercaram e agrediram servidores. Para manter o controle da situação diante do déficit de funcionários, plantões chegaram a 36 horas de trabalho e SIFUSPESP quer providências da SAP

 

Por Redação - SIFUSPESP

Policiais penais do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) "Dr Rubens Aleixo Sendin", de Mongaguá, foram agredidos por presos na noite desta quinta-feira (12). 

Com o anúncio da “greve branca” dos presos, ordenada por facções criminosas, detentos começaram a questionar o cumprimento de ordens, cercaram e agrediram policiais penais, um deles ferido com gravidade no rosto. Os servidores também foram impedidos de fazer a blitze, que ocorreria em somente em um das três alas do pavilhão.  

Houve início de tumulto na unidade, controlado com a ação rápida dos policiais penais. Diante da “greve branca”, se agrava ainda mais o problema do déficit de servidores no sistema prisional, com trabalhadores penitenciários chegando a plantões de 36 horas.

As agressões ocorrem num cenário de insegurança que se agrava, com o assassinato de dois policiais penais mortos a tiros em São Paulo em menos de uma semana. 

O SIFUSPESP há tempos vem denunciando a gravidade do déficit de servidores, reivindicado nomeação de concursados com urgência, e vai enviar ofício novamente cobrando providências junto à Secretaria de Administração Penitenciária (SAP). 

A direção do sindicato também está de plantão para o recebimento de denúncias, prestar apoio e assistência à categoria. O canal do plantão de atendimento é por mensagem pelo Whatsapp Oficial: (11) 99339-4320


Por Redação - SIFUSPESP

O policial penal Alexandre Roberto de Souza, do Centro de Detenção Provisória Nilton Celestino, de Itapecerica da Serra, foi assassinado na noite desta quinta-feira (12), no bairro Jardim das Oliveiras, em Taboão da Serra, na Grande São Paulo.

De acordo com informações recebidas pela direção do SIFUSPESP, Souza foi morto com pelo menos 15 disparos. É a segunda morte de policial penal registrada em menos de uma semana no Estado - na última segunda-feira, o Samuel Correia Lima, do Centro de Detenção Provisória de Mauá, também foi morto a tiros dentro uma loja de material de construção em Santo André, no ABC paulista (leia mais).

Os assassinatos ocorreram no mesmo período em que existe a ordem de “greve branca” das facções criminosas nas unidades. 

Por isso, a direção do SIFUSPESP orienta que “é preciso ter cautela tanto dentro quanto fora das unidades. Não podemos ser surpreendidos novamente como em 2006!”, alerta Fábio César Ferreira, o Fábio Jabá, presidente do sindicato. 

O velório ocorre das 14h às 16h30, no Cemitério da Saudade (Av. Laurita Ortega Mari, 831 - Parque Pinheiros), em Taboão da Serra, na Grande São Paulo. O sepultamento é no mesmo local, às 17h desta sexta-feira. 

O SIFUSPESP expressa seu pesar e condolências à família, aos parentes e amigos do policial penal, e está à disposição dos familiares para tudo o que for necessário. 

 

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