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Logo após os transtornos criados pela imposição de uso do aplicativo SOU.GOV.SP para realizar o recadastramento dos servidores da ativa, agora é o IAMSPE que vem forçando os servidores a utilizar reconhecimento facial para gozar de seus direitos.

O Instituto decidiu desativar o aplicativo antigo e só permitir o uso de uma nova versão, que além de obrigar o servidor a realizar o reconhecimento facial pela plataforma GOV.BR, ainda apresenta erros tanto na autenticação quanto em relação aos dependentes.

Segundo reclamações enviadas ao SIFUSPESP, vários servidores que foram obrigados a fazer a migração para o novo aplicativo não visualizam seus dependentes, o que inviabiliza a marcação de consultas ou exames para os mesmos.

Segundo as reclamações o atendimento telefônico não funciona

Como o novo aplicativo é obrigatório e o antigo foi desativado, gerou-se mais uma dificuldade para os servidores conseguirem atendimento pelo Instituto.

O IAMSPE vem sofrendo com a redução de hospitais e médicos desde o governo passado e a atual direção vem buscando reduzir o espaço da CCM como fiscalizadora e representante dos servidores o que na opinião de Apolinário Leite Diretor de Saúde do SIFUSPESP só agrava a situação : “A atual direção não atende as demandas dos membros da CCM, o Governo não contribuir com a sua parte no custeio, agora implantam um aplicativo com falhas”

O Novo aplicativo deve ser baixado na APP Store para aparelhos da Apple ou na Play Store para aparelhos Android

O LINK da APP Store : 

https://apps.apple.com/br/app/iamspe-digital/id1632675229

O LINK da Play Store :

https://play.google.com/store/apps/details?id=br.com.saudecontrole.iamspe

 

Para usar o aplicativo você deve instalar e se autenticar no APP GOV.BR.

Logo após a divulgação dos dados da SENAPPEN com o dado assustador de que a SAP perdeu 2549 Policiais Penais em um ano (31/12/2022 a 31/12/2023), um levantamento inédito do SIFUSPESP baseado nas aposentadorias publicadas, mostra que entre 01/01 e 28/03 de 2024 se aposentaram 536 Policiais Penais, sendo 402 ASPs e 134 AEVPs.

Como acreditar nos “desmentidos” da SAP, que falam que não existe déficit funcional nas unidades, que todos os equipamentos estão perfeitos e que a estrutura das unidades é bem conservada, quando além dos números que são públicos, vivemos essa dura realidade em nosso dia a dia.

Uma liderança verdadeira assume as falhas e tenta corrigir os problemas

Falar a verdade, assumir erros e apontar soluções são considerados por especialistas como as melhores ações para garantir o direito à informação e proteger uma organização contra o descrédito da sociedade.

Tentar enganar a imprensa com desmentidos padronizados ou acusar de inverdades quem faz uma denúncia embasada, leva ao risco de descrédito de desmoralização da organização e do gestor que adota esse caminho.As informações verdadeiras vão surgir e a organização corre o risco de ser desmentida e perder credibilidade junto à sociedade.

Estas são algumas das premissas básicas de gerenciamento de crises na área de relações públicas.

Frequentemente vemos a SAP respondendo a questionamentos sobre déficit funcional e problemas nas unidades com respostas padronizadas e facilmente desmentidas, tanto por testemunhos, quanto por dados de visibilidade pública.

Como negar os problemas de manutenção das unidades quando o próprio Ministério Público de Contas aponta a falta de AVCB na maioria das unidades e o MP processa e consegue a condenação do Estado por isso?

Como dizer que um concurso sem data para ser lançado com 1100 vagas resolverá o déficit, quando em um ano e três meses perdemos mais de três mil policiais penais?

Como acreditar em uma direção que afirma que os Policiais Penais são treinados e habilitados a operar o Scanner corporal quando sabemos a realidade das unidades?

Intimidação e censura não calam a verdade

Uma característica das ditaduras quando se enfraquecem e não conseguem conter a insatisfação é censurar a verdade e intimidar quem denuncia os problemas.

Na administração pública ocorre a mesma coisa, frente a incapacidade de dar respostas concretas e resolver os problemas o mau gestor parte para o assédio e a intimidação, tentam impedir que a verdade apareça como forma de se manter no poder. Mesmo que não tenham a capacidade para isso.

Nosso papel é denunciar e buscar soluções

O SIFUSPESP foi a primeira entidade a denunciar o surgimento do PCC, na época o governo desmentiu, apenas para dentro de poucos anos ver o estado mergulhado em violência com as rebeliões e ataques de 2006.

Novamente estamos denunciando o sucateamento do quadro funcional e o declínio das condições de trabalho.Entramos com ações na justiça e trabalhamos para mobilizar a categoria, antes que o pior aconteça. 

Em resposta, o Governo Tarcísio na figura do Secretário da SAP, além de negar a verdade, proíbe o sindicato de entrar nas carceragens e persegue os dirigentes sindicais, será que com isso esperam evitar o caos que se anuncia?

Hospital tem ala para detentos com grades, mas está desativada por falta de servidores

O policial penal rendido no domingo (24) por um detento armado fazia escolta desarmado no hospital de Mirandópolis, no interior de São Paulo. O servidor é Agente de Segurança Penitenciária, função cujo trabalho é exclusivo dentro dos presídios, jamais na escolta. “Para escoltar presos temos os Agentes de Vigilância e Escolta Penitenciária (AEVP), que têm armas, treinamento e são destinados a essa função. Por falta de funcionários, o Governo de São Paulo destinou servidores que não têm direito a armas do Estado para fazer o trabalho, colocando em risco a vida desse servidor. Quase aconteceu uma tragédia”, alerta Fábio Jabá, presidente do Sindicato.

O detento foi ao banheiro sozinho e, ao voltar, estava armado. Ele rendeu o agente penitenciário, o algemou na maca e fugiu levando o celular dele. Jabá explica que o hospital de Mirandópolis, onde ocorreu o fato, tem uma ala específica para detentos, com grades e segurança, mas afirma que o espaço está desativado. “O hospital disponibilizou um espaço adequado para o tratamento de detentos, mas cobra que a Secretaria de Administração Penitenciária envie servidores para que a ala seja ativada. Enquanto a SAP não resolve o problema, os presos são atendidos nas alas comuns do hospital, aumentando o risco a todos. A ocorrência é resultado direto da falta de servidores tanto para a escolta, quanto para o atendimento de saúde do preso”, conclui.

O fugitivo foi localizado, preso e levado de volta à prisão. Na delegacia, foi registrada nova ocorrência contra ele, por roubo e fuga mediante violência.

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