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A Fenaspen junto com o SIFUSPESP e outros representantes sindicais, encontram-se nesta terça-feira, 02/04, em Brasília na missão de falar com os líderes de todos os partidos (que se reunirão no Colégio de Líderes), tendo como pauta principal a PEC 372/2017, a chamada PEC da Polícia Penal. O objetivo é que a PEC seja pautada na mesma urgência em que outras matérias a respeito da segurança pública estão sendo tratadas.

 

Segundo Fábio Jabá, presidente do SIFUSPESP, a necessidade é que todos os líderes de partido estejam consonantes com a reivindicação da categoria dos trabalhadores penitenciários e que a PEC da Polícia Penal entre na pauta de discussão.

 

“Esperamos que na reunião dos deputados, que acontecerá às 15h com o presidente da Casa Rodrigo Maia(DEM), as lideranças convencidas da importância da matéria já aprovada por unanimidade em outras instâncias, argumentem e façam com que a PEC da Polícia Penal entre na ordem do dia”, afirmou Fábio Jabá.

 

Na realização deste trabalho, além do citado presidente do SIFUSPESP, estão presentes o presidente da FENASPEN Fernando Anunciação, Gutemberg do sindicato do Rio de Janeiro e Júlio, secretário geral do Sispen, Mato Grosso. Importantes lideranças do cenário nacional.

 

Segunda-feira, 01/04, confusão no presídio Nelson Hungria. A descrição é que houve atrito entre presos e agentes, como resultado dois presos feridos. A causa do tumulto iniciado por apenados teria sido uma reivindicação devido maus tratos recebidos por parte dos presos. Esta fala acaba sendo corroborada pela comissão da OAB de Assuntos Carcerários, ou seja, o discurso está oficializado.

Mais uma vez servidores públicos  penitenciários de MG aparecem na imprensa como culpados de atos prejudiciais à sociedade. Belo Horizonte, a capital modelo das penitenciárias privatizadas como solução da rede crime organizado é sistema prisional estatal falido por falta de investimentos. E o personagem “bandido” passa a ser o agente penitenciário, dentro da “casa” onde o bandido real cumpre pena.

A imprensa não mostra o trabalho dos agentes penitenciários em meio a superlotação, falta de estrutura para trabalho e risco de vida diário. Um mal trato velado. A penitenciária já havia sido interditada pela justiça em dezembro de 2018. Com capacidade para 1640 presos, abriga cerca de 2 mil. A decisão judicial declara ingerência do Estado, conforme matéria publicada pelo G1. Leia:

https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/2018/12/24/justica-interdita-a-penitenciaria-nelson-hungria-na-grande-bh.ghtml

Sobre a confusão de segunda-feira:

https://www.hojeemdia.com.br/horizontes/confusão-termina-com-dois-presos-feridos-por-agentes-penitenciários-na-nelson-hungria-1.704550

 

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